sábado, 14 de dezembro de 2013

Iniciada a 5ª Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea

Com o objetivo de aumentar cada vez mais o número de doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o deputado federal Beto Albuquerque deu início à 5ª edição da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. A solenidade ocorreu na sexta-feira (13), no Plenarinho da Assembleia Legislativa e a Semana de Mobilização é no período de 14 a 21 de dezembro.
No domingo, 15, as atividades continuaram. O vereador Reginaldo Rocha compareceu à caminhada realizada pelo deputado federal no Parque Redenção, em Porto Alegre. Durante a tarde foram distribuídos material informativo para mobilizar e incentivar os gaúchos a se cadastrarem como voluntários.







Fique sabendo:

Para cadastrar-se, procure o hemocentro mais próximo.

• Como se tornar um doador?

A pessoa precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante). Ela deve se cadastrar em um dos centros habilitados, onde será realizada a coleta de uma pequena amostra de sangue. A partir disso, os dados irão constar no Redome. Se, um dia, houver algum paciente no Brasil (e mesmo em outros países) com características genéticas semelhantes às do doador, ele será convidado a realizar novos testes e doar efetivamente a medula se houver compatibilidade.

• Como funciona o procedimento, caso o doador seja compatível com o paciente?

Após o banco de dados identificar a compatibilidade, uma equipe médica entra em contato com o provável doador para se certificar de que ele continua disposto a fazer a doação. Em caso afirmativo, novos exames são feitos já que, quando o doador é cadastrado no banco, são feitos apenas testes preliminares. Apenas esses novos exames vão confirmar a compatibilidade. Após essa etapa, o doador é encaminhado a um centro de transplante, onde a coleta será feita.

• Como é feita a doação de medula óssea?

Existem duas maneiras. A primeira é a retirada do interior de ossos da bacia por meio de punções com agulhas e seringas. Além dessa, existe outra forma de doar as células progenitoras ou células-mãe da medula óssea: é a aférese, em que o doador é ligado a uma máquina pela qual o sangue de suas veias circula enquanto as células progenitoras vão sendo separadas. O material colhido pode ser utilizado imediatamente ou ser congelado para utilização posterior. A decisão de como a coleta será feita depende da necessidade do paciente e é tomada pelo médico. Caso a coleta seja feita por punção na bacia, o doador fica internado por um dia. Caso seja através do sangue, ele é liberado em seguida.

• Existe risco para o doador?

Os riscos para o doador são praticamente inexistentes. A medula se recompõe em apenas 15 dias. Até hoje não há relato de nenhum acidente grave devido a esse procedimento.

• Como é feito o transplante?

O transplante só será realizado quando o paciente estiver pronto para recebê-lo. O procedimento é simples: após um tratamento que elimina todas as células da medula óssea do paciente, aquelas colhidas do doador são infundidas em uma veia, como se fossem uma transfusão de sangue. Com o passar do tempo, essas células vão se fixar na medula óssea vazia e se multiplicar até recomporem-na novamente.

• Como são feitas as buscas do doador?

O doador compatível deve ser procurado em primeiro lugar, na família, entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe. Esse não sendo encontrado, o médico do paciente deverá inscrevê-lo no banco nacional de receptores de medula óssea para realização da busca de um doador compatível voluntário cadastrado no registro brasileiro de doadores de medula óssea.

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